Qual foi a melhor fase de botões Brianezi?

Essa é uma pergunta que faço sempre aos colecionadores do Bem.

Seguramente, a resposta é sempre a mesma que escuto ou leio: as duas primeiras edições, feitas em material importado, em acetato de celulóide. Mas deixo aqui o registro que quem é fiel a marca, gosta de tudo o que a empresa fez.

Por isso que eu digo sempre: colecionadores que desprezam outros materiais feitos pela Brianezi, não sabem o que perdem, em termos de colecionismo. E fica aqui meu registro para todas as marcas feitas pelos maiores mestres do botonismo: Paulo Brianezi (in-memorian) e seu filho, Lúcio.

Para mim todas as fases foram maravilhosas. Tanto os primeiros que tive contato, na infância com quatro anos, que foram da segunda edição, com as duas listras laterais, ou já em 1988, quando eles passaram no acetato de plástico um pouco mais 'gordinho' ou rígido.

Hoje vou contar um pouco mais sobre os botões flexíveis (expressão usada mais nesses famigerados sites de compra/venda). Porém o destaque será na questão RARIDADE!

Os importados de celulóide MAIS RAROS QUE A FÁBRICA DESPACHAVA em sua lojinha. Esses botões dificilmente entravam em lojas de artigos esportivos. Tanto que eu nem conhecia quando 'moleque'. Feitos em tamanho 'grande', com 5cm ou 50mm. O que chama a atenção nesses modelos, além da jogabilidade excelente, maleável na palheta, deslize perfeito, é o arremate. Potência total nos chutes a longa ou curta distância. Coitado dos goleiros que defendem uma bola desses verdadeiros botões gordos e fortes.

Em meus campeonatos solitários, o time mais caro que já paguei em minha vida, nem vou falar o valor, pois não merece, já beliscou um torneio da Copa UEFA: o Spartak Trnava, da antiga Tchecoslováquia. O número 09, atacante Adamec, que já disputou copas do mundo, é seguramente o astro da equipe. Outras equipes do 'velho' Leste Europeu também fazem sucesso nos meus campeonatos: como o Tom Tomsk, da ex-URSS, hoje Rússia, e o NK Zagreb (ex-Iugoslávia), hoje Croácia. Dois vices campeonatos tanto na Champions como na UEFA. Mas temos mais por aí. O querido São Bento de Sorocaba vem dando trabalho na primeira divisão do Brasileiro. Além de outras seleções que ainda faltam estrearem na mesa.

São Bento em 50mm, no modelo clássico de 1972, com apenas o distintivo e o número

Seleções da querida 'velha bota' produzidas nos primórdios da lendária Brianezi: 5cm, em material de celulóide importado

A fábrica intitulava no catálogo como "Seleção de Ouro", feitos em 50mm, de material celulóide, diferentes dos convencionais de 42mm. Essa Argentina ainda não estreou em meus torneios

E o grande campeão da UEFA: o Spartak Trnava

Detalhe das caixas em tamanho de 50mm: a única diferença era o tamanho do berço, maior, para abrigar os guerreiros, e a disposição das peças no jogo, o resto era tudo igual.